top of page
Foto do escritorSeneca Evercore | Notícias

Seca dos IPOs: Menos de 10% das novatas superou o Ibovespa (IBOV) em 10 anos; confira

(Money Times) Desde 2014, o mercado registrou 93 IPOs no Brasil; destas, 84 companhias seguem na bolsa.


Por Juliana Américo


O último IPO de uma companhia brasileira aconteceu em dezembro de 2021, quando o Nubank (NU) fez a sua estreia oficial na bolsa norte-americana. Na bolsa brasileira, a última oferta pública inicial foi da Vittia (VITT3), em setembro do mesmo ano.

Depois disso, o mercado entrou em uma seca de IPOs — e pior: são poucas as empresas novatas que conseguiram superar o Ibovespa (IBOV) nos últimos 10 anos.

Uma pesquisa da Seneca Evercore aponta que, desde 2014, o mercado registrou 93 ofertas públicas no Brasil. Destas, 84 companhias seguem na bolsa, sendo que somente 15 delas, ou seja, 17,9%, tiveram um desempenho positivo em relação ao seu preço fixado no IPO.


Já um grupo menor, de oito empresas (9,5%) tiveram uma performance superior ao IBOV: Ambipar (AMBP3), Cury (CURY3), Orizon (ORVR3), Caixa Seguridade (CXSE3), Plano & Plano (PLPL3), Wilson Sons (PORT3), PetroRecôncavo (RECV3) e Grupo GPS (GGPS3).

Veja de quanto foi a valorização de cada uma desde o IPO:

Ação

Data do IPO

Valorização

Ambipar (AMBP3)

Julho de 2020

385%

Cury (CURY3)

Setembro de 2020

116%

Orizon (ORVR3)

Fevereiro de 2021

105%

Plano & Plano (PLPL3)

Setembro de 2020

52%

Wilson Sons (PORT3)

Outubro de 2021

48

Caixa Seguridade (CXSE3)

Abril de 2021

44%

Grupo GPS (GGPS3)

Abril de 2021

42%

PetroRecôncavo (RECV3)

Maio de 2021

11%

O levantamento destaca que o desempenho de uma ação acaba sendo influenciado pelo setor em que as empresas estão inseridas. As áreas de tecnologia, imobiliário e varejo, por exemplo, são mais sensíveis a altas taxas de juros. Já os setores de commodities e materiais básicos, por exemplo, tiveram melhor desempenho no período.


Brasil segue na seca dos IPOs

A Moove, subsidiária da Cosan (CSAN3), estava se preparando para lançar o seu IPO na Bolsa de Nova York na quinta-feira passada (10). No entanto, a empresa decidiu não prosseguir com a oferta pública inicial da Moove. O motivo, segundo a Cosan, foram as “condições adversas de mercado”.


Fontes ouvidas pelo Money Times, destacam que risco Brasil, com a questão fiscal passando a ser questionada pelos investidores, foi o problema que barrou a transação. O processo da Moove pode ser retomado só em meados do ano que vem e não há previsão de outros IPOs brasileiros no caminho antes de 2025.





3 visualizações

Comments


bottom of page